sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um blog?

Descipiendo dizer que sempre precisei de um pouco de atenção. Talvez por essa razão eu beire os dois metros de altura, e fale naturalmente alto - o termo mais adequado seja, talvez, gritado. A par disso, volta e meia um ou outro amigo reclama de meu sumiço e pede para que eu encontre qualquer forma de me comunicar.

Nesses tempos em que meu sumiço beirará a perenidade, já que estarei desterrado a quatrocentos e quinze quilômetros desta ilha que boia no oceano com quase tudo o que há de mais importante na minha vida, manterei contato por aqui.

Vou contando um pouco do que observo, cheiro e sinto, e não há qualquer pretensão senão refletir as impressões de um gurizão do litoral que não vai à praia - mas que dela não prescinde - que pela força dos ventos se instala numa (não tão) pequena cidade fria e quente do Oeste catarinense.

Vou fugir dessa metrópole, a libertação
e seguir algum caminho que me leve ao sul
e nas manhãs do sul do mundo vou pelos campos, estradas e rios
e semear meu canto em campos de cereal

Do interior conheço pouco. Caçador, apenas, cidade da minha família materna e que esporadicamente visito, mais pelos familiares-amigos e menos pelos vínculos históricos ou familiares, num sentido clássico. Até por vir de um núcleo familiar pequeno, os que guardam vínculo mais longínquo de parentesco merecem mais atenção por se tornarem amigos que propriamente por ser família - não somos dados a visitas protocolares e aparentes saudades.

De lá, guardo boas lembranças, mesmo com a ausência de movimento que por vezes me incomoda, mas que não estranho de todo. Nunca fui o que mais saiu, e mesmo assim quando saio o destino geralmente é a casa de amigos ou algum lugar em que se possa beber e ouvir boa música.  De qualquer forma, ter opções para sair me alenta, e por mais que Florianópolis não seja a maior das cidades, há sempre bons (e poucos) lugares de confiança para aquela (cujo a mereceria o capitular) sexta-feira.

De Joaçaba, sei apenas que apesar de menor que Caçador, é mais movimentada. Amanhã veremos. O que pude ver de longe, confesso, me agradou. Mas o Rio do Peixe jamais será a Baía Norte...

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