sábado, 23 de maio de 2009

O que me espera.

Vim do norte vim de longe,
de um lugar que ja nem há;
Vim dormindo pela estrada,
vim parar neste lugar.

Ho arrivato!

Da janela do hotel, a casa de Rogério Sganzerla. Um cineaasta famoso, ao que parece. Confesso que nunca ouvi falar do filho mais ilustre de Joaçaba. Outro me é mais familiar, Paulo Stuart Wright, morto pela Ditadura Militar.

A viagem foi boa. Saímos às cinco da manhã e chegamos às dez, com direito a uma parada de meia hora para comer qualquer coisa e comprar um disco do Roberto Carlos, que embalou (por duas vezes) o trecho serrano da viagem.

As cidades - geminadas - são agradáveis. Típicas do interior. A sensação é boa e me sinto acolhido pela natureza, já que a cidade é encrostada num vale e cercada por íngrimes morros. Em Joaçaba, a Universidade fica bem no alto, e o prédio da Procuradoria da República é muito bonito. Pelo que vi, há quatro ruas "principais": a XV de Novembro e a Francisco Lindner, paralelas ao Rio do Peixe, e a Felipe Schmidt e a Getúlio Vargas, perpendiculares.

Do outro lado do rio, Herval D'Oeste parece se amontoar ao longo das margens. E é lá que me instalarei. Já fui ver o apartamento; minha impressão inicial: muitos, muitos metros quadrados. Muito mais do que preciso. E terei ainda uma vizinha de porta familiar. Só falta mandar pôr a rede e inventar coisas para enchê-lo - sofá, livros, uma televisão, livros, fogão, livros, geladeira, livros, computador, livros, uma cama. Além dos livros.

Agora, é fechar o contrato de locação e passear até segunda, quando veremos - mãe, tia e eu - os móveis para o apê. À tarde, conhecer o ambiente de trabalho. E ainda preciso estudar D. Empresarial.

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