quarta-feira, 24 de junho de 2009

Rotina.

Estive em casa nesse fim de semana, para bater as fotos para a formatura e para cumprir alguns ofícios acadêmicos. Apesar de cada vez menos o parecer - até em razão das fotos batidas dois dias antes -, ainda sou universitário e ainda faço provas. Ainda entrego projetos de monografia - e ainda a faço, um dia quem sabe!

Alone between the sheets only brings exasperation
its time to walk the streets, smell the desperation
at least theres pretty lights and though theres little variation
It nullifies the night from overkill

Eu já ia me esquecendo do gosto de entrar em casa e encontrar a geladeira cheia. Ou de não ouvir o eco das gélidas paredes a cada clique do interruptor. Mas a sensação de entrar no apartamento na volta - que, cada dia mais sujo, é cada dia mais inconscientemente meu - me arrepiou a espinha: eu estava em casa. O sentimento é semelhante àquele que senti no sábado, quando o tilintar das chaves no tambor da fechadura da cozinha fez disparar o branco e felpudo alarme, que me recebeu com sua tradicional súplica por carinho em seu focinho gelado após transposto o obstáculo de madeira. Diferente, mas semelhante. Estava em casa a quatrocentos quilômetros de casa.

Só não me acostumei direito com uma coisa aqui: as mãos permanentemente geladas. Trabalho numa sala que em nada perde a qualquer câmara fria, e as tendências alérgicas, que, em nome do bom senso, mantem desligados os aquecedores, agravam a situação. Luvas não dá. Mais casacos, tampouco, já que o frio se localiza na extrema dos membros superiores. Aceito soluções heterodoxas, já que exauri as convencionais.

Sim senhores. Eu, filho único à quarta potência, lavando minhas próprias roupas. O darwinismo rumou à lavanderia.

Um comentário:

  1. ahahaha se acostume;

    eh assim mesmo,

    já até esqueci como q era,
    aff, dois anos fora e a gente nem lembra
    mais desse frio de gelar ateh os ossos!

    achei o blog via twitter :P

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